O mundo roda a uma velocidade alucinante. Somos imperfeitos em muitas coisas, estamos a destruir o nosso próprio habitat, contudo estamos a criar tecnologia tão depressa como a terra gira.
Inventámos a rádio, o telefone, o computador, a Internet, o telemóvel…. E esse telemóvel… Hoje em dia combina essas funções todas! Tem rádio, televisão, Internet, máquina fotográfica… enfim…
Como veem as telecomunicações estão a mudar, como dizia o “poeta, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança, pois todo o mundo é composto de mudança”, desde a invenção do telefone muita coisa já mudou. Mudou a tecnologia, mudou a sociedade, mudou a mentalidade andamos a uma velocidade vertiginosa, mas à mesma velocidade criamos coisas maravilhosas destruímos coisas ainda mais maravilhosas e sem as quais a nossa sobrevivência aqui no Planeta Azul é totalmente impensável. A minha reflexão baseia-se num estudo feito por um grupo: mass media consigo concluir que o homem, desde sempre, necessitou de comunicar, ou seja, tornar comum, trocar ideias, expressar opiniões, no fundo partilhar algo com os seus semelhantes. Tendo em conta um período relativamente recente, apareceram os meios de comunicação de massa, vulgarmente designados de mass media, que englobam, entre outros, o cinema, a televisão, a rádio, a imprensa e mais recentemente a Internet que é considerado o maior depósito artístico de sempre. Os mass media são não só um produto da história, mas desempenham, actualmente, um papel muito próprio na formação da história. Hoje, quer consciente quer inconscientemente, os media tornaram-se parte integrante da vida quotidiana das pessoas, tendo em conta tanto a perspectiva individual como a perspectiva social. Pode-se então afirmar que os mass mediam são efectivamente um potentíssimo meio de controlo, de direcção e de inovação na sociedade. Os mass media são extraordinariamente poderosos e, perante esse poder as pessoas encontram-se relativamente indefesos podendo tornar-se "presa fácil" deles. Crianças e mesmo adultos menos preparados podem ser facilmente enganados e manipulados pelos conteúdos dos meios de comunicação, em especial dos conteúdos que se relacionam com a violência, sexualidade, a raça e mesmo a ideologia. No meu ponto de vista pode levar à perda de particularidades regionais e à diminuição da criatividade cultural. As pessoas com hábitos de leitura possuem uma maior capacidade de descodificação e retenção das mensagens do que aqueles que apenas usam a televisão como fonte de informação e conhecimento. Talvez não seja demasiado atrevido dizer, que a televisão é nada mais, nada menos, do que os media mais importante no quotidiano das pessoas. A televisão é cultura para uns e destruição e violência para outros; essa "caixinha” constitui, por um lado, motivo de debate para os adultos, por outro, objecto de culto para as crianças. A televisão está cada vez mais a fazer o papel dos pais, é uma espécie de "babysitter" electrónica que desperta a atenção da criança, acalmando a sua impaciência e irritabilidade. Mas as crianças não são todas iguais e utilizam o televisor para se divertirem e não para se instruírem. Eu penso que esta última informação é pura teoria pois as crianças ao verem televisão interiorizam modelos de comportamento e mesmo valores que tendem a imitar. Este facto pode tornar-se perigoso pelo simples facto de a criança não ver na televisão o seu próprio mundo nem mesmo uma representação real do mundo que a rodeia. Já agora, e só a título de curiosidade, vou passar a referir um exemplo; estudos internacionais publicados na revista TV Guia (números 822 e 823, de 5 a 11 e de 12 a 18 de Novembro de 1994) revelam que "os meninos da escola portuguesa são os que mais horas de televisão vêem por dia; vêem, em média, 3 horas de TV por dia útil e 5 horas aos sábados e domingos. Em média, as crianças dos países participantes (dado que o universo destes estudos foi limitado), vêem cerca de 2 horas de TV por dia útil e 2 horas e meia ao fim de semana. Na média dos países participantes a maioria das crianças vê televisão, nos dias úteis, entre as 17 e as 21 horas, ou seja, quando chegam a casa vindas do infantário. Ao fim de semana, pelo contrário, é sobretudo entre as 9 e as 17 horas que as crianças vêem televisão, pois não vão para o infantário e necessitam de "passar o tempo" de uma maneira divertida. Depois das 21 horas é entre as crianças portuguesas, espanholas e americanas que se encontram mais telespectadores. As pessoas, por vezes, ou por ignorância ou por conformismo não sabem fazer uma leitura adequada da informação, nem mesmo uma selecção dos programas que devem ou não ver. A televisão tem fama de ser facilmente acessível e distractiva. A criança vai à escola quase para cumprir o "calendário" das obrigações. Depois senta-se em frente do pequeno écrãn (televisão) para encontrar e tentar descobrir um universo mais compatível com o seu mundo. A televisão já não é uma mera ocupação dos tempos livres, mas um fenómeno social que provoca mudanças fundamentais na vida das pessoas.
O cinema apareceu em Portugal durante os "loucos anos 20" encarnando essa nova época de prazer e optimismo com todos os valores e comportamentos a ela ligados. Actualmente o cinema é um dos marcos da nossa civilização moderna, em constante mutação e em ruptura com o passado.
Durante a elaboração deste trabalho concluiu-se que a televisão e o cinema são dois mass media muito importantes principalmente pelas características que possuem e que foram referidas na devida altura, o que leva a que criança e também o adolescente se sintam atraídos pelo fascínio da imagem. A criança substitui a falta de criatividade e a rigidez da escola pela beleza da cor e do movimento da televisão. A crítica aos programas que os mass mediam transmitem deixa de ter sentido, pois os mass mediam só transmite os programas que as pessoas querem ver. Nas sociedades ocidentais a falta de tempo disponível das famílias para os filhos leva a que os mass mediam tenham um papel mais marcante como agentes de socialização fornecendo modelos de referência ao indivíduo. A relativa escassez de tempo não me permitiu aprofundar mais os temas, mas espera-se ansiosamente uma outra oportunidade. Este trabalho foi muito útil e enriquecedor não só a nível conceptual, mas também no alargamento do âmbito cultural.
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