quarta-feira, 27 de maio de 2009

Reflexão sobre imigração

A importância da imigração no cenário internacional é grande não só pelo volume do actual fluxo migratório, mas também, pelo forte impacto socioeconómico e cultural que causa nas sociedades envolvidas. Além disto, fenómenos, como a imigração, trazem uma série de discussões. Esta discussão faz-se presente num momento histórico em que a permeabilidade das fronteiras dos países e o impacto dos acontecimentos externos exercem sobre a política interna de um país, demonstram existir uma discrepância entre a origem de determinados problemas e a capacidade que o Estado tem de resolvê-los internamente. Este estudo reflecte sobre as transformações pelas quais atravessa nos dias de hoje, analisando o papel do fluxo migratório de mão-de-obra como um dos agentes que contribuem para a construção. Partindo do princípio de que há uma modificação nas condições de territorialidade no actual sistema. Internacional, discute-se qual seria a postura política mais adequada. Para ilustrar como a imigração influencia as principais características deste fluxo migratório da legislação europeia.
Esta reflexão foi elaborada mediante uma proposta de trabalho no módulo de cidadanía.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Uma Mulher que ficou em relevo na História de Portugal

Biografia
- Nasce em Abrantes em 1930, vem viver para Lisboa aos 12 anos.
-Licenciou-se em Eng. química aos 23 anos pelo instituto superior técnico.
-É por essa altura que preside á juventude universitária católica feminina (1952 a 1956) e também é dirigente da paz romana, movimento internacionais estudantes católicos.
-Entre 1965e 1974 é procuradora da câmara corporativa.
-Em 1987 integra os II e III governos provisórios, como ministra dos assuntos sociais
- Candidata a presidência da república, em 1986 e funda o movimento para o aprofundamento da democracia.
-1979 M.L. Ruivo Matos Pintassilgo, aos 30 anos de idade foi a única e primeira mulher que desempenhou o cargo de Primeira-ministra em Portugal chefiando o governo constitucional e a segunda Mulher a exercer cargo em toda a Europa (1ª tatcher)
- Morre a 10de Julho de 2004, aos 74 anos, vítima de ataque cardíaco

2- Analise qual a sua percepção sobre a vida desta mulher

Mulher multifacetada eclética e visionária de uma perspectiva precursora, de que as mulheres como parte inteligente da sociedade, não podem baixarem os braços e renunciar os direitos que conquistaram mobilizando poderes conseguidos através de praticas de consciencialização.

3- O que mais surpreendeu na vida desta mulher.

O facto de alem de ter o mérito de ser a única mulher primeira-ministra em Portugal, procurou sempre uma abordagem sistemática, em quadrar as mulheres como agentes determinantes. Da sociedade e da politica no curso da historia.
O percurso e o currículo de uma mulher que aos 30 anos tem o mérito de ser primeira-ministra de Portugal e até agora a única. Vejamos e alem de ser mulher, porque não podemos esquecer que existiram muito poucas mulheres na vida politica, M.L.P é a primeira ministra aos trinta anos o que também não e vulgar, porque a maior parte dos homens ocuparam este lugar, não o conseguiram nesta idade.

4-Que soluções trouxe esta mulher para a sociedade.
-Um novo conceito de cidadania activa.
-Grande mudança político social no sentido de instaurar uma nova sociedade baseada em princípios e valores éticos verdadeiramente democráticos.
- Contribuição activa do papel de mulher enquanto cidadão na participação da vida e gestão politica, numa perspectiva de mudança e de acesso determinante desta na sociedade.
- Para M.L.P a democracia verdadeira acentuasse de princípios e valores do que em regras instituídas.

5-Analise criticamente o (s)impactos das suas atitudes e reflicta sobre a mais valia que a sua intervenção provocou na sociedade, à data e actualmente.

A M.L.P vê com os olhos do teórico ou do observador distante, mas sim com a Godeza, a partir da realidade circundante

Imigração em Portugal e na Europa

O que é imigração?Considera-se como imigração o movimento de entrada, com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de trabalho e/ou residência, de pessoas ou populações, de um país para outro.

O que é emigração?A emigração é o acto e o fenómeno espontâneo de deixar seu local de residência para se estabelecer numa outra região ou nação.O Emigrante é aquele que sai de um país com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de buscar trabalho e/ou residência em outro país;

Agora que fizemos essa distinção, vamos considerar por que as pessoas imigram. A lenda do sonho, promete uma vida melhor, mas, de modo mais específico, geralmente as pessoas vão em busca de oportunidades de emprego, de se reencontrar com amigos e com a família ou de escapar de conflitos e de opressão em seu país de origem, o que é também conhecido como procurar asilo.

Este grande fluxo migratórios maiores comunidades imigrantes legais em Portugal (em 2005) foram os brasileiros, ucranianos, cabo-verdianos e angolanos. No entanto, todas estas comunidades foram as maiores em diferentes anos, que foi sendo rapidamente suplantada por outras provenientes de ondas migratórias mais recentes. Este grande fluxo migratório muito se deveu à abertura das fronteiras da União Europeia por parte da Alemanha, em 1999. No entanto, devido à escassez de empregos indiferenciados neste país fez com que estes migrassem, onde existiam grandes necessidades de mão-de-obra para a construção civil e agricultura.A maioria desses imigrantes estava dividida em grupos, os eslavos: ucranianos, russos e búlgaros, e os latinos de leste: romenos e molda-vos.Um dos maiores grupos e que se fixou nas regiões de Lisboa, Setúbal, Faro e Porto são os ucranianos, e ninguém sabe ao certo o seu número total. No entanto, o número de imigrantes legais, é de cerca de 70 000, sendo sabido que este número é muitas vezes inferior à realidade. O grupo é de tal forma numeroso que fez com que a Ucrânia de país distante e desconhecido passasse a familiar e que a maioria dos imigrantes de leste seja vista pelos portugueses como "ucranianos".A imigração de leste tornou-se de difícil controlo, e começaram a actuar no país máfias que traziam e controlavam imigrantes.Em 2003, a imigração em massa proveniente do leste europeu estacou e passou a ser de fluxo mais ténue, surgindo assim a imigração mais significativa de brasileiros e asiáticos de várias origens (nomeadamente indianos e chineses http://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra
Política comunitária da migração: Através de duas comunicações gerais e de propostas legislativas mais específicas, a Comissão definiu as grandes vertentes de uma política comum da migração e do asilo, designadamente nos domínios seguintes:
A criação de um quadro de base que regula a admissão e as condições de estadia dos imigrantes legais e das suas famílias.

Casamento entre homossexuais, sim ou não?

Apesar de vivermos em pleno século XXI, numa sociedade dita moderna, ainda subsistem alguns tabus que, quando abordados, põem em causa a tão proclamada modernidade e abertura intelectual das pessoas e da sociedade em que se inserem.
Posto isto, entre vários outros”mitos”modernos, a homossexualidade é, sem dúvida, um dos mais controversos. Basta ver a quantidade de documentários, debates e reportagens realizados sobre o tema e cujo resultado è sempre, convenientemente, inconclusivo, dando até a ideia de que se pretende evitar as “hostes” a favor e contra.
Havendo lugar para a homossexualidade, tem de existir, obrigatoriamente, a possibilidade dos homossexuais poderem assumir oficialmente as suas uniões através do casamento, tal como os heterossexuais. Se uma família constituída por um casal de heterossexuais tem a possibilidade de ter uma casa e de apresentar os seus rendimentos em conjunto, por que è que dois homens ou duas mulheres não o puderam fazer?
Por outro lado, a actual sociedade e a própria Igreja são defensoras do casamento enquanto resultado de amor entre pessoas do mesmo sexo.
Actualmente, a controvérsia gerada pela homossexualidade prende-se em torno meramente do aspecto sexual. como se este fosse a única razão para se casar.
Segundo a mensagem que ainda hoje as pessoas mais conservadoras pretendem transmitir, o casamento representa mais do que o sexo.
Então porque é que se continua a recriminar a homossexualidade e a proibir o casamento entre homossexuais alegando a questão sexual e a procriação?
Em relação ao casamento entre homossexuais, existe ainda o aspecto legal e humano.
Está previsto na declaração dos Direitos do Homem ter o direito á diferença e a assumir as suas crenças e ideologias, e a homossexualidade é uma ideologia e de coragem em assumir uma diferença e não uma anomalia como algumas pessoas consideram.
Do ponto de vista legal, se o casamento entre heterossexuais é considerado legal pelo Estado, porque não o é também entre homossexuais?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A Revolução dos Mass Media


O mundo roda a uma velocidade alucinante. Somos imperfeitos em muitas coisas, estamos a destruir o nosso próprio habitat, contudo estamos a criar tecnologia tão depressa como a terra gira.
Inventámos a rádio, o telefone, o computador, a Internet, o telemóvel…. E esse telemóvel… Hoje em dia combina essas funções todas! Tem rádio, televisão, Internet, máquina fotográfica… enfim…
Como veem as telecomunicações estão a mudar, como dizia o “poeta, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança, pois todo o mundo é composto de mudança”, desde a invenção do telefone muita coisa já mudou. Mudou a tecnologia, mudou a sociedade, mudou a mentalidade andamos a uma velocidade vertiginosa, mas à mesma velocidade criamos coisas maravilhosas destruímos coisas ainda mais maravilhosas e sem as quais a nossa sobrevivência aqui no Planeta Azul é totalmente impensável. A minha reflexão baseia-se num estudo feito por um grupo: mass media consigo concluir que o homem, desde sempre, necessitou de comunicar, ou seja, tornar comum, trocar ideias, expressar opiniões, no fundo partilhar algo com os seus semelhantes. Tendo em conta um período relativamente recente, apareceram os meios de comunicação de massa, vulgarmente designados de mass media, que englobam, entre outros, o cinema, a televisão, a rádio, a imprensa e mais recentemente a Internet que é considerado o maior depósito artístico de sempre. Os mass media são não só um produto da história, mas desempenham, actualmente, um papel muito próprio na formação da história. Hoje, quer consciente quer inconscientemente, os media tornaram-se parte integrante da vida quotidiana das pessoas, tendo em conta tanto a perspectiva individual como a perspectiva social. Pode-se então afirmar que os mass mediam são efectivamente um potentíssimo meio de controlo, de direcção e de inovação na sociedade. Os mass media são extraordinariamente poderosos e, perante esse poder as pessoas encontram-se relativamente indefesos podendo tornar-se "presa fácil" deles. Crianças e mesmo adultos menos preparados podem ser facilmente enganados e manipulados pelos conteúdos dos meios de comunicação, em especial dos conteúdos que se relacionam com a violência, sexualidade, a raça e mesmo a ideologia. No meu ponto de vista pode levar à perda de particularidades regionais e à diminuição da criatividade cultural. As pessoas com hábitos de leitura possuem uma maior capacidade de descodificação e retenção das mensagens do que aqueles que apenas usam a televisão como fonte de informação e conhecimento. Talvez não seja demasiado atrevido dizer, que a televisão é nada mais, nada menos, do que os media mais importante no quotidiano das pessoas. A televisão é cultura para uns e destruição e violência para outros; essa "caixinha” constitui, por um lado, motivo de debate para os adultos, por outro, objecto de culto para as crianças. A televisão está cada vez mais a fazer o papel dos pais, é uma espécie de "babysitter" electrónica que desperta a atenção da criança, acalmando a sua impaciência e irritabilidade. Mas as crianças não são todas iguais e utilizam o televisor para se divertirem e não para se instruírem. Eu penso que esta última informação é pura teoria pois as crianças ao verem televisão interiorizam modelos de comportamento e mesmo valores que tendem a imitar. Este facto pode tornar-se perigoso pelo simples facto de a criança não ver na televisão o seu próprio mundo nem mesmo uma representação real do mundo que a rodeia. Já agora, e só a título de curiosidade, vou passar a referir um exemplo; estudos internacionais publicados na revista TV Guia (números 822 e 823, de 5 a 11 e de 12 a 18 de Novembro de 1994) revelam que "os meninos da escola portuguesa são os que mais horas de televisão vêem por dia; vêem, em média, 3 horas de TV por dia útil e 5 horas aos sábados e domingos. Em média, as crianças dos países participantes (dado que o universo destes estudos foi limitado), vêem cerca de 2 horas de TV por dia útil e 2 horas e meia ao fim de semana. Na média dos países participantes a maioria das crianças vê televisão, nos dias úteis, entre as 17 e as 21 horas, ou seja, quando chegam a casa vindas do infantário. Ao fim de semana, pelo contrário, é sobretudo entre as 9 e as 17 horas que as crianças vêem televisão, pois não vão para o infantário e necessitam de "passar o tempo" de uma maneira divertida. Depois das 21 horas é entre as crianças portuguesas, espanholas e americanas que se encontram mais telespectadores. As pessoas, por vezes, ou por ignorância ou por conformismo não sabem fazer uma leitura adequada da informação, nem mesmo uma selecção dos programas que devem ou não ver. A televisão tem fama de ser facilmente acessível e distractiva. A criança vai à escola quase para cumprir o "calendário" das obrigações. Depois senta-se em frente do pequeno écrãn (televisão) para encontrar e tentar descobrir um universo mais compatível com o seu mundo. A televisão já não é uma mera ocupação dos tempos livres, mas um fenómeno social que provoca mudanças fundamentais na vida das pessoas.
O cinema apareceu em Portugal durante os "loucos anos 20" encarnando essa nova época de prazer e optimismo com todos os valores e comportamentos a ela ligados. Actualmente o cinema é um dos marcos da nossa civilização moderna, em constante mutação e em ruptura com o passado.
Durante a elaboração deste trabalho concluiu-se que a televisão e o cinema são dois mass media muito importantes principalmente pelas características que possuem e que foram referidas na devida altura, o que leva a que criança e também o adolescente se sintam atraídos pelo fascínio da imagem. A criança substitui a falta de criatividade e a rigidez da escola pela beleza da cor e do movimento da televisão. A crítica aos programas que os mass mediam transmitem deixa de ter sentido, pois os mass mediam só transmite os programas que as pessoas querem ver. Nas sociedades ocidentais a falta de tempo disponível das famílias para os filhos leva a que os mass mediam tenham um papel mais marcante como agentes de socialização fornecendo modelos de referência ao indivíduo. A relativa escassez de tempo não me permitiu aprofundar mais os temas, mas espera-se ansiosamente uma outra oportunidade. Este trabalho foi muito útil e enriquecedor não só a nível conceptual, mas também no alargamento do âmbito cultural.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Turismo de Portugal

Após ter feito uma pesquisa no site (www.turismdeportugal.pt) informado pela minha formadora (Dº Graça, Serviço de alojamento hoteleiro como área de negócio),
Conclui que entraram mais turistas em Portugal do que em anos anteriores.
O turismo mais procurado foi: lazer, recreio, férias e seguidamente pode-se considerar o turismo de negócios.
Portugal tem um clima óptimo ameno, boas praias, paisagens, gastronomia, boas condições para a prática de desportos radicais, somos um povo hospitaleiro e bastante acolhedor.
Fiquei bastante admirada, coisa que pensava o contrario, na zona da nossa grande cidade Invicta (Porto) é onde se encontra mais estabelecimentos hoteleiros, tive sempre a ideia que seria no Algarve.
Nem sempre os estabelecimentos hoteleiros são proporcionais à capacidade de alojamento, penso que se deva ao investimento hoteleiro e a procura feita pelos turistas.
No ano 2006 houve um aumento de número de camas nestas unidades, mas por outro lado houve uma redução de pessoal no serviço.
A região sul teve mais percentagem a nível hoteleira nos meses de Maio até Setembro, pois lá tem-se melhor clima.
Também tem muita procura o campismo e turismo rural.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Falta de direitos para todos

Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos consagra-nos a todos como iguais. Contudo, num levantamento de recursos existentes nos destinos turísticos portugueses mais procurados, os resultados não foram animadores, no que toca aos turistas deficientes. Ao contrário do que acontece na maior parte dos países da Europa, nos Estados Unidos e Canadá onde o mercado turístico para deficientes se encontra em expansão, em Portugal ele é praticamente inexistente. Uma das falhas detectadas foi a ausência de um número suficiente de quartos devidamente adaptados.
Esta minha reflexão tem por base um artigo que li na revista Visão de 23-10-2008, com o título “Férias para todos”. Trata da apresentação de uma empresa chamada “Accessible,”que proporciona produtos e serviços que normalmente não estão disponíveis para portadores de deficiência, como por exemplo Safaris em África, cruzeiros no Nilo, visitas em grandes cidades e experiências radicais. Para isso fazem previamente o estudo das unidades de alojamento que estão equipadas para deficientes, assim como o fornecimento de material ortopédico, viaturas adaptadas ao transporte de cadeiras de rodas, etc. Gostei da inovação de uma agência de viagens que se preocupou com este segmento de mercado, a deficiência, pensando nos acessos, na possibilidade das pessoas com dificuldades se tornarem autónomas. Segundo os empresários, "É falta de conhecimentos, porque não fica mais caro construir este tipo de quartos. Daí proporcionarmos diversão, qualidade de vida e condições de mobilidade a pessoas com dificuldades."
Este parece-me um bom exemplo da prática hoteleira. Muitas vezes as famílias não fazem férias devido ás barreiras arquitectónicas que impedem familiares com dificuldades os acompanhem.
Muito há ainda a fazer nesta área. É necessário criar infra-estruturas mas mais que tudo mudar mentalidades.